DETERMINANTES DO ENDIVIDAMENTO – EVIDÊNCIA EMPÍRICA DAS PME DA REGIÃO ALENTEJO

Rosa Botelho, Maria Basílio, Carlos Borralho

Resumo


O presente estudo teve como objetivo a análise da estrutura de capital das Pequenas e Médias Empresas – PME – da região do Alentejo, no período entre 2013 e 2016, num período de saída de uma crise económica profunda. Para a concretização desse objetivo, utilizou-se como variável dependente o endividamento subdividido em curto prazo e médio/longo prazo. Já como variáveis independentes foram assumidos outros benefícios fiscais, o risco, a dimensão, a composição do ativo, a reputação, a rendibilidade do ativo e o crescimento. A metodologia de análise de dados utilizada foi a de regressão com dados em painel. Constata-se neste estudo, que o endividamento é principalmente de curto prazo para as PME do Alentejo, resultado que vai de encontro às evidências empíricas obtidas para a generalidade das PME portuguesas. Os resultados obtidos evidenciam ainda que a teoria que melhor explica a estrutura de capital é a teoria da pecking order. Em termos de implicações, os resultados parecem evidenciar que as PME da região Alentejo enfrentam dificuldades de acesso ao crédito, neste período de saída da crise. Estes resultados são importantes para os decisores políticos sugerindo-se a adoção de medidas, como a criação de linhas especiais de crédito ou benefícios fiscais, que permitam mitigar eventuais dificuldades no acesso a fontes externas de financiamento.


Palavras-chave


Estrutura de Capital; Endividamento; PME; Alentejo

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DOI: https://doi.org/10.46691/es.v1i28398

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