FORMAÇÃO EM ENFERMAGEM E IDENTIDADE PROFISSIONAL: TRAÇOS SOCIAIS, ACADÉMICOS, PERCEÇÕES E ATRIBUTOS LIGADOS À PROFISSÃO

Helena Pimentel, Carlos Miguel Figueiredo Afonso, Ana Margarida P.C. Monteiro

Resumo


Questiona-se em que medida a formação em enfermagem poderá contribuir para a renovação das representações e da identidade profissional. Objetivo: identificar uma tipologia de estudantes de enfermagem de acordo com os seus traços sociais, académicos, perceções e atributos ligados à profissão.

Metodologia: Aplicou-se um questionário a 224 estudantes de enfermagem, a totalidade dos alunos do 1º ano (176) e do 4º ano (48), sendo excluídos os restantes, tendo sido aplicada a Resilence Scale (RS) Wagnilg e Young (1993), validada para a população portuguesa por Ferreira de Carvalho e Pereira (2012) e a Escala de Satisfação com o Suporte Social (ESSS) (Pais Ribeiro, 1999). Com base nas dimensões desta última escala, procedeu-se à análise de clusters através do método de Ward. Foram também realizados testes estatísticos para comparar os grupos em diferentes indicadores.

Resultados: Da análise de clusters realizada, obteve-se uma solução de agrupamento de 3 grupos: “ devotos blindados socialmente”, “devotos com menos suporte social” e “os que querem mudar”.

Conclusão: As atitudes e afinidade em relação à enfermagem como profissão é produzida pela articulação das trajetórias individuais, sendo que o suporte social é um elemento diferenciador neste âmbito, tendo influência na sua resiliência e perceções. Ao invés, a formação em enfermagem não se revelou decisiva na afirmação da identidade profissional.

 


Palavras-chave


Resiliência, Suporte Social, Enfermagem, Ensino Superior.

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DOI: https://doi.org/10.46691/es.v2i25296

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