FLORES EDÍVEIS COMO RECURSO NATURAL DE COMPOSTOS BIOATIVOS E PROPRIEDADES BIOLÓGICAS

Sara Vanessa Pinto, Adriana Oliveira, Carla Sousa, M. Conceição Manso, Ana Ferreira Vinha

Resumo


Atualmente, muitas espécies de plantas que produzem flores já fazem parte da alimentação humana, salientando-se em particular, as pétalas e sépalas edíveis. Habituais na cozinha desde a Antiguidade, o uso das flores não tem sido usual no nosso país. No entanto, com as novas tendências de recuperar os sabores agridoces e das múltiplas variantes da cozinha de fusão, as flores tornam-se ingredientes muito apreciados. Nem todas as flores são comestíveis. Para além da identificação das mesmas, é importante saber como foram produzidas pois, por exemplo, as flores para decoração ornamental não devem ser utilizadas para consumo humano, uma vez que não têm em consideração as regras de segurança alimentar. Contudo, existe pouca informação sobre algumas espécies de flores destinadas a consumo humano, nomeadamente calêndula (Calendula officinalis L.), camélia (Camellia japonica L.) e rosa (Rosa canina L.). Nesse sentido, o presente trabalho pretendeu contribuir para aumentar o conhecimento neste tema, designadamente ao nível da caracterização química e das propriedades antioxidantes destas espécies botânicas, como alimentos sustentáveis e benéficos para a saúde. Embora as três espécies de flores estudadas tivessem compostos bioativos e atividade antioxidante, a C. officinalis foi a que apresentou o maior teor em fenólicos totais e carotenoides e, consequentemente, maior atividade antioxidante.


Palavras-chave


Calendula officinalis L., Camellia japonica L., Rosa canina L., composição química, atividade antioxidante, alimentos sustentáveis.

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DOI: https://doi.org/10.46691/es.v2i25278

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