FATORES SOCIOLINGUÍSTICOS NA INTEGRAÇÃO ACADÉMICA DOS ESTUDANTES DOS PALOP

Luísa Maria L. Queiroz de Campos, Nelson Clemente Dias Oliveira, Maria Paula Martins das Neves, María del Carmen Arau Ribeiro

Resumo


As dificuldades de adaptação ao 1º ano do ensino superior têm sido objeto de reflexão em estudos vários, nacionais e estrangeiros, que de um modo geral colocam a ênfase em aspetos de transição e de desenvolvimento. No caso dos estudantes que vão estudar para o estrangeiro, aos problemas de transição e de adaptação a situações de maior autonomia, acresce a inserção numa cultura com traços distintos da sua, dentro de uma língua cujo domínio exige um patamar superior ao das funcionalidades do quotidiano. Neste trabalho analisou-se o facto de que, estando perante estudantes originários dos PALOP, se geraram expectativas de sucesso escolar e de interação em meio académico com professores que foram sendo parcialmente logradas. Tornou-se necessário abordar a questão, procurando respostas no nível de domínio que os estudantes tinham da língua portuguesa. Assim, através de um teste e de um questionário aplicados a um grupo de estudantes dos PALOP a frequentar cursos do IPG, procurou averiguar-se para quantos o português constituía língua materna e com que tipo de dificuldades linguísticas, se depararam ao entrar em contacto com os falantes nativos de Portugal, designadamente professores.

Palavras-chave


Domínio do português, PALOP, Integração, Mediação Intercultural, Ensino Superior

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DOI: https://doi.org/10.46691/es.v0i0277

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