FATORES SOCIOLINGUÍSTICOS NA INTEGRAÇÃO ACADÉMICA DOS ESTUDANTES DOS PALOP
Resumo
As dificuldades de adaptação ao 1º ano do ensino superior têm sido objeto de reflexão em estudos vários, nacionais e estrangeiros, que de um modo geral colocam a ênfase em aspetos de transição e de desenvolvimento. No caso dos estudantes que vão estudar para o estrangeiro, aos problemas de transição e de adaptação a situações de maior autonomia, acresce a inserção numa cultura com traços distintos da sua, dentro de uma língua cujo domínio exige um patamar superior ao das funcionalidades do quotidiano. Neste trabalho analisou-se o facto de que, estando perante estudantes originários dos PALOP, se geraram expectativas de sucesso escolar e de interação em meio académico com professores que foram sendo parcialmente logradas. Tornou-se necessário abordar a questão, procurando respostas no nível de domínio que os estudantes tinham da língua portuguesa. Assim, através de um teste e de um questionário aplicados a um grupo de estudantes dos PALOP a frequentar cursos do IPG, procurou averiguar-se para quantos o português constituía língua materna e com que tipo de dificuldades linguísticas, se depararam ao entrar em contacto com os falantes nativos de Portugal, designadamente professores.
Palavras-chave
Domínio do português, PALOP, Integração, Mediação Intercultural, Ensino Superior
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PDFDOI: https://doi.org/10.46691/es.v0i0277
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