DETERMINANTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL EM EMPRESAS INDUSTRIAIS EXPORTADORAS PORTUGUESAS
Resumo
Recolhidos dados sobre 7001 empresas exportadoras do setor industrial para o período 2007-2013 foram realizadas regressões através do modelo de efeitos fixos para dados em painel, explicando o nível de endividamento (geral, a curto prazo e a médio e longo prazo) a partir da intensidade exportadora respetivamente para os mercados comunitários e para os extra-comunitários. Complementarmente usaram-se 10 variáveis de controlo típicas em estudos similares. Os resultados obtidos permitiram a validação da hipótese Upstream para mercados comunitários e no caso do endividamento a curto prazo o que significa que foram encontradas evidências de que o aumento da intensidade exportadora para aqueles mercados está associada a um aumento do peso do endividamento (de curto prazo) no financiamento dos ativos empresariais. Foi também possível validar a hipótese de que os rácios de endividamento a curto prazo aumentam nas empresas que exportam para o mercado comunitário mas apenas até um certo nível, baixando depois (observando-se que o efeito Upstream tem a forma de um U invertido). Dos resultados obtidos destaca-se ainda o facto de, no que respeita ao financiamento de médio e longo prazo, haver um limiar mínimo de exportação a partir do qual se assiste a um aumento do respetivo peso no financiamento dos ativos empr
Palavras-chave
Estrutura de capital; Endividamento; Exportação/Internacionalização; Modelo dos Efeitos Fixos.
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PDFDOI: https://doi.org/10.46691/es.v1i22202
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