MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA: DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS ENTRE 2º E 3º CICLO EM ESCOLA DE ALMADA (PORTUGAL)

Amália Rebolo, Nuno Montenegro

Resumo


No âmbito da Prática de Ensino Supervisionada em Ensino de Educação Física (EF) aplicámos o questionário PLOCQ (Perceived Locus of Casuality Questionnaire, Lonsdale et al., 2011) a uma amostra de 461 alunos do 5º ao 9º ano de escolaridade numa escola de ensino básico de Almada para identificar as motivações dos alunos para a prática da EF. Tendo em conta a afirmação de partida “Eu participo nas aulas de EF …” o questionário é composto por 20 afirmações agrupadas em 5 dimensões ou subescalas de acordo com as formas de regulação: motivação intrínseca, regulação identificada, regulação introjetada, regulação externa e amotivação.

Existem diferenças significativas entre o 2º e o 3º ciclo em relação às dimensões Regulação Identificada e Motivação Intrínseca. Em relação á dimensão Regulação Introjetada também se verificaram diferenças significativas entre os ciclos exceto em relação à afirmação “… porque fico incomodado quando não faço”. Em relação à regulação Externa é o 2º ciclo que apresenta maior preocupação com as consequências da não realização da aula.

Para os alunos do 2º ciclo: a EF serve para aprender novos exercícios/desportos, melhorar a execução e aprender coisas uteis para outras áreas da vida; as aulas são divertidas e entusiasmantes; gostam de aprender exercícios/desportos novos e sentem-se satisfeitos ao realizar novas aprendizagens.


Palavras-chave


Educação Física, Motivação

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DOI: https://doi.org/10.46691/es.v0i0186

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