ESQUIZOFRENIA: (DIS)FUNÇÕES COGNITIVAS E IMPLICAÇÕES BIOPSICOSSOCIAIS

Maria Miguel Barbosa, Susana Machado

Resumo


O interesse científico acerca dos défices cognitivos associados à esquizofrenia aliado ao seu impacto na qualidade de vida dos indivíduos resulta na motivação para o desenvolvimento deste artigo. Objetiva-se: rever o percurso de concetualização da esquizofrenia; caraterizar as funções cognitivas no contexto da expressão desta psicopatologia; rever a literatura mais relevante relacionada com o estudo da atenção (considerada como uma disfunção cognitiva central) e explorar as implicações biopsicossociais da expressão das disfunções cognitivas na esquizofrenia. De forma a atingir os objetivos delineados realizou-se a análise, organização e operacionalização de informação baseada numa pesquisa webgráfica efetivada através do auxílio a diversas bases de dados, onde através da junção de operadores entre as palavras-chave se realizaram diversas equações de pesquisa. São indubitáveis as evidências empíricas que permitem sustentar uma relação de causalidade entre as disfunções ao nível cognitivo e uma influência transversal no que respeita à capacidade funcional das pessoas com esquizofrenia. Salientam-se, o desafio na aquisição de novas competências, na adaptação do indivíduo ao contexto e no comportamento social e ocupacional competente. Estas implicações de caráter biopsicossocial traduzem-se num impacto sobre o bem-estar e sobre a qualidade de vida destas pessoas.


Palavras-chave


Esquizofrenia; capacidade funcional; défices cognitivos; atenção;

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DOI: https://doi.org/10.46691/es.v1i21185

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