O EFEITO DE DIFERENTES NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA NA FUNÇÃO COGNITIVA E DEPRESSÃO EM IDOSOS BRASILEIROS

Edivana Almeida Aguiar Santos, Maria Isabel Martins Mourão Carvalhal, Eduarda Maria Rocha Teles de Castro Coelho

Resumo


O objetivo deste estudo foi verificar o efeito de diferentes níveis de atividade física na função cognitiva e depressão em idosos. Método: Participaram 465 idosos brasileiros voluntários de ambos os sexos, praticantes e não praticantes de diferentes programas de atividade física (69,93 ± 6,63 anos), divididos em 4 grupos conforme critérios do International Physical Activity Questionnaire (IPAQ): idosos ativos, insuficientemente ativos A, insuficientemente ativos B e sedentários. Para verificar possíveis declínios da função cognitiva, utilizou-se o Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e para verificar a intensidade da depressão, o Inventário de Depressão de Beck (BDI-II). A recolha dos dados ocorreu em 3 momentos avaliativos distintos (avaliação inicial, avaliação intermédia e avaliação final) ao longo de 35 semanas. Resultados: Para a função cognitiva foi encontrado um efeito significativo dos diferentes níveis de atividade física na avaliação intermédia e na avaliação final (p=0.000). Para a depressão, os resultados indicaram um efeito significativo dos diferentes níveis de atividade física nos 3 momentos avaliativos (p=0.000). Os resultados nos permitem concluir que a prática regular de atividade física moderada demonstrou melhorias na função cognitiva e depressão de idosos brasileiros.

 


Palavras-chave


Idosos; Função Cognitiva; Depressão; Níveis de atividade físicas

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DOI: https://doi.org/10.46691/es.v0i0177

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