TESTES RÁPIDOS PARA O RASTREIO DE INFEÇÕES POR VIH EM FARMÁCIA COMUNITÁRIA - ESTUDO EXPLORATÓRIO

Ângelo Jesus, Micael Gomes

Resumo


A inclusão de testes rápidos de rastreio de VIH em farmácias comunitárias pode melhorar a deteção de infeções não diagnosticadas. As farmácias são parceiras valiosas nos esforços de promoção da saúde e podem ser um recurso de saúde acessível para a sua inclusão. No entanto, foram levantadas preocupações sobre a prontidão das farmácias comunitárias para fornecer este serviço, assim como a disponibilidade e preparação dos profissionais de farmácia. Neste estudo exploratório, foi aplicado um questionário aos profissionais de farmácia comunitária que exercem funções no concelho de Braga (N=64). Noventa e cinco por cento das farmácias estavam fisicamente prontas para prestar este serviço. Os profissionais de farmácia estavam cientes dos diferentes tipos de testes disponíveis e mais de 50% estavam dispostos a ter um papel central no processo para o rastreio do VIH. A maioria dos inquiridos considera que este tipo de teste proporciona “maior controlo da doença” (27,3%), “resultados rápidos” (25,6%) e “acessibilidade” (25%). No entanto, 95% dos profissionais inquiridos consideram que deve ser exigida formação prévia obrigatória, nomeadamente sobre “como lidar com resultados positivos”, mas também sobre os fundamentos das opções de infeção, transmissão e tratamento do VIH. Este estudo exploratório mostra que as farmácias estão fisicamente preparadas para fornecer os testes rápidos e que a maioria dos profissionais estão dispostos a participar. No entanto, um foco na formação obrigatória e um código geral de conduta devem ser definidos, a fim de fornecer um serviço de qualidade.


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DOI: https://doi.org/10.46691/es.v1i29416

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