QUALIDADE DE VIDA DA PESSOA APÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: CONTRIBUTO PARA A INTERVENÇÃO DO ENFERMEIRO DE FAMÍLIA

Maria Judite Saraiva, Ezequiel Carrondo

Resumo


O Acidente Vascular Cerebral (AVC) constitui um importante problema de saúde pública em Portugal, sendo uma das principais causas de mortalidade e morbilidade, com elevado nível de incapacidade e dependência funcional. O estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida da pessoa após AVC, em contexto domiciliário. Trata-se de um estudo de natureza quantitativa, descritivo-correlacional e transversal, numa amostra não probabilística, constituída por 24 pessoas. Procedeu-se à colheita de dados através de questionário, com aplicação do Índice de Barthel e da Escala de Qualidade de Vida Específica para Pessoas que sofreram AVC (EQVE-AVC). Os resultados do estudo sugerem que a QV foi influenciada pela variável sexo, pela variável com quem a pessoa vive, pelas habilitações literárias, pelo tipo de AVC, pelo tipo de comprometimento neurológico e pelo nível de dependência (Índice de Barthel). Os resultados apontam para a necessidade de intervenção do Enfermeiro de Família, utilizando estratégias de cuidado centradas na capacidade funcional da pessoa, promovendo o autocuidado e a reintegração familiar e social, de modo a melhorar a QV.

 


Palavras-chave


Acidente Vascular Cerebral; Qualidade de Vida; Enfermagem de Família.

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DOI: https://doi.org/10.46691/es.v0i0376

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