“QUERO VIVER NA MINHA CASA” UM DESAFIO PARA AS COMUNIDADES DO INTERIOR NO CONTEXTO DO AGEING IN PLACE

Vitor Manuel Barreiros Pinheira, Maria João Guardado Moreira, Ana Sofia Rodrigues, Daniela Batista, João Alves, Raquel Patrício, Paula Pissarra

Resumo


O objetivo do presente estudo foi identificar as preferências de residência futura das pessoas idosas. o local de residência é um importante fator na manutenção das vivências na comunidade. Em Portugal as alternativas à institucionalização são escassas e pouco conhecidas e o conceito de Ageing in Place está pouco explorado. Quando por razões de saúde ou sociais permanecer na habitação depende de respostas individualizadas adequadas, desenvolver novas políticas e serviços alternativos à institucionalização é hoje uma tarefa urgente, que responda às preferências de residência. Estudo descritivo e exploratório com dados do projeto Persoparage, com 484 sujeitos dos 55 aos 99 anos a viver na comunidade. Análise de variáveis sociodemográficas e de perguntas relacionadas com as preferências de residência no futuro. As opções de resposta foram organizadas em 3 categorias (na própria residência/noutra residência/em instituição) e as respostas permitiam a escolha ordenada de 3 opções. As primeiras opções de residência foram na própria casa para 95,8% da amostra. Independentemente da idade, sexo, estado civil ou outras variáveis sociodemográficas esta opção foi escolhida pelos sujeitos em valores entre um mínimo de 92,4% (para os sujeitos viúvos) e de 100% (solteiros). As preferências reveladas pelos sujeitos do estudo apontam indiscutivelmente para o desejo de se manterem na sua casa e na sua comunidade, revelando um claro alinhamento com o conceito de Ageing in Place.


Palavras-chave


AGEING IN PLACE; RESIDÊNCIA; COMUNIDADE

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DOI: https://doi.org/10.46691/es.v0i0366

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