EXPOSIÇÃO TELEVISIVA E OBESIDADE INFANTIL DAS CRIANÇAS DOS 6 AOS 11 ANOS. QUE RELAÇÃO? REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

Joana Teixeira, Ana Pereira, António José Gonçalves Fernandes

Resumo


Estudos indicam uma associação entre a visualização televisiva e a obesidade, seja por incentivar o consumo de alimentos calóricos ou por conduzir ao sedentarismo, comportamento que contribui para a génese da obesidade.

Este trabalho teve como objetivo estudar a relação entre a exposição televisiva e a obesidade infantil, em crianças dos 6 aos 11 anos.

Realizou-se uma revisão sistemática da literatura, tendo sido selecionados 18 artigos nas plataformas Web of Science e PubMed/Medline, publicados nos últimos 11 anos (2008 a 2018), que respondessem aos objetivos. Esta revisão foi conduzida de acordo com as diretrizes PRISMA (Principais Itens para Relatar Revisões Sistemáticas e Meta-análises) e colaboração Cochrane para revisões sistemáticas.

Verificou-se que há uma associação estatisticamente positiva entre o tempo de exposição televisiva e a obesidade (n=9; 53%). Em três artigos verificou-se uma relação entre a visualização de TV e a obesidade, independentemente do tempo despendido na visualização. (n=3; 17,6%). Aferiu-se, também, que em 29,4% dos estudos (n=5), o nível de adiposidade aumentava nas crianças, quando estas tinham uma TV no quarto.

Constatando-se que o tempo de visualização de TV, assim como a existência de TV no quarto se relacionam com a obesidade nas crianças, é necessário e urgente o estímulo a atividades interativas, bem como a promoção de um estilo de vida ativo.


Palavras-chave


Obesidade, Televisão, Infância

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DOI: https://doi.org/10.46691/es.v1i29345

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